Dia seguinte em Paris

Então já que o blog não morreu, o dia seguinte ao da nossa chegada vai ter que ser contado em partes. O hotel que ficamos chama-se Timhotel Elysées.


















Fiz buscas na internet sobre que hotel ficar e hoje nem sei responder direito porque ele foi o escolhido. Talvez uma combinação de localização e preço, porque não tinha muito mais a oferecer e eu não curti o hotel não. Pra início de conversa, antes de fazer a reserva, fiz questão de confirmar que o hotel tinha elevador, pois estaria viajando com meus avós que já têm bastante idade e não poderiam subir escadas. Me responderam dizendo que o hotel tinha elevador, que eu não me preocupasse e que estavam esperando ansiosamente pela nossa chegada. Sei.

Paris é enorme e tem zilhões de hotéis. Os dois que fiquei lá das outras vezes que fui eram minúsculos e pelo que pesquisei, é tudo assim. E adoram umas escadas. Mas como confirmei que no Timhotel tinha elevador, fiz a reserva. Aliás, que nome, Timhotel... eu já devia ter desconfiado que não era lá essas coisas. Mas tudo bem. Chegando lá, surpresa: o elevador está quebrado. O recepcionista garantiu que seria consertado no dia seguinte. Eu cheguei lá no hotel pra fazer o checkin me metendo a falar francês, mas quando ele me disse que o elevador estava quebrado, eu tive que passar pro inglês pra poder discutir lá a situação. Meu avô tem 81 anos e minha avó 76. Eu não os levei a Paris pra ficar subindo escadas. Mas a reserva tava feita e eu tinha que encontrar uma solução. Depois de um momento de tensão em pensar no que fazer, quando o querido recepcionista nos disse que o nosso andar era o quinto (!!!), já era tarde da noite, a reserva estava feita e ficou resolvido que o recepcionista levaria nossa bagagem lá pro quinto andar de escada (nada mais lógico) e pelo esforço que meus avós fariam pra subir cinco andares, o café da manhã do dia seguinte seria de graça. Ora, nada mais justo. E no dia seguinte, caso o elevador não funcionasse, mudaríamos pro segundo andar. Quando ele disse isso, ali eu já vi que esse elevador não ia funcionar no dia seguinte e iríamos nos mudar pro segundo andar e eu teria que discutir mais cafés da manhã de graça pelos próximos dias pelo perrengue que nos fez passar. Subimos todos lentamente cinco andares de escada velhas, mas estávamos em Paris, contentes, e fomos dormir mais ou menos satisfeitos. Eu disse mais ou menos.


















Não recomendo o Timhotel. Além do problema com o elevador, que é claro, vocês já sabem que não funcionou nos dias seguintes, e no dia seguinte nos mudamos pro segundo andar, o ar condicionado fazia barulhos como se não houvesse manutenção há séculos, a chave demorava pra abrir a porta do quarto e o acabamento dos quartos e do banheiro muito mal feito. Enfim pequenos detalhes que poderiam ser evitados. Pelos problemas, descolamos café da manhã de graça pra todo mundo, o que seria um absurdo pagar, pois além do aperreio, pagar 8 euros por aquele café da manhã mixuruca por cada pessoa cada dia seria o fim da picada. Pelo menos com isso economizamos uns euros. Muito room for improvement pro Timhotel, se forem a Paris não fiquem lá!!!

Mas, continuando ao que interessa, no dia seguinte, depois do café e depois de sair do Timhotel, o dia foi lindo. Literalmente. Céu azul, sol brilhando o dia todo.


















Eu era a "guia", então para evitar de ficar tendo que pegar taxi, metrô e andar muito no calor, achei mais prático comprarmos tickets de 2 dias no L'Open Tour Bus, que são ônibus de turismo abertos na parte de cima onde você pode ir passeando e vendo tudo lá de cima, podendo descer em qualquer ponto e pegar o próximo que passa sempre a cada 10 minutos, em média. As paradas são os principais pontos que mais interessam aos turistas: Torre Eiffel, Champs-Élysées, Opéra, Moulin Rouge, Notre Dame, etc. Além disso, recebemos um fone de ouvido onde plugamos próximo ao assento, e vamos ouvindo breves explicações históricas dos monumentos e lugares que o bus vai passando, e musiquinha francesa nos intervalos. Tem em vários idiomas, inclusive português.



































Se você quer conhecer Paris com calma, entrar em museus e tal, esse tipo de bus não é o mais recomendado. Eu acho prático pra quem quer passar nos principais pontos, não demorar muito tempo em cada ponto, e andar pela cidade, conhecer um pouco de tudo. Como esse era nosso objetivo, achei que encaixou perfeitamente. Assim como este, há também o Les Cars Rouges, do mesmo estilo mas com outra rota, que foi o que andei na primeira vez que fui a Paris e era o único existente na época.

A primeira parada depois de subir no tal bus, foi na Torre Eiffel.









































O principal ponto turístico da cidade. Parecia que todos os turistas tinham resolvido visitar a Torre no mesmo dia que a gente. Nunca tinha visto tanta gente naquele lugar!


















O dia estava perfeito e bem quente, bem diferente das outras vezes que estive lá. Motivo pra um sorvete!




































Vista a Torre Eiffel, voltamos ao bus e a próxima parada foi o palácio dos Inválidos, esse eu até então não tinha ainda visto de perto, só passado em frente. O Hôtel des Invalides, como é conhecido, foi mandado construir por Luís XIV para abrigar soldados já inválidos do exército francês no século XVII. Hoje, o lugar virou uma espécie de museu e local para visitas devido a sua história.






















































Depois daí, fomos conhecer a catedral de Notre Dame.
Mas é assunto pro post de amanhã! Boa noite!

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